Eles estendem as mãos para aqueles que, muitas vezes, a sociedade rejeita

Confira como foi a Consagração dos voluntários do Universal Socioeducativo e saiba mais sobre esse importante grupo de evangelização

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No dia 28 de março último, quarta-feira, aconteceu a consagração de milhares de voluntários do grupo Universal Socioeducativo (USE). O grupo possui voluntários espalhados pelo Brasil, Argentina, México, Bolívia, Uruguai e Paraguai e atua dentro de instituições que abrigam menores cumprindo medidas socioeducativas.

Durante a reunião de consagração, no Templo de Salomão, em São Paulo, o Bispo Renato Cardoso destacou a importância de não julgar, mas estender as mãos para ajudar. “É um grupo de pessoas que ninguém consegue dar jeito. Nem o governo, nem pai, nem mãe. É fácil falar, é fácil criticar, mas ninguém quer arregaçar as mangas, acreditar e investir neles”, afirmou o Bispo.

O grupo conta com mais de 5 mil voluntários que, juntos, já atenderam mais de 30 mil menores nos últimos meses, dos quais, 2 mil se entregaram a Deus. O Pastor Ulisses Gomes, coordenador geral do programa, acredita que o grupo seja fundamental para auxiliar os menores, mas também a sociedade. “Um ex-menor infrator se torna um ex-viciado, ex-traficante e passa a ser um cidadão de bem, por isso, hoje temos inúmeros testemunhos de jovens transformados”, declara o Pastor.

Michael Ralph Evangelista da Silva, de 30 anos, é uma das inúmeras pessoas que foram ajudadas pelo grupo. Ele tinha em sua família um histórico de envolvimento com a criminalidade. Sua avó praticava furtos, seu pai também seguiu o mesmo caminho, foi preso e acabou morrendo, sem conhecer a liberdade. Após a morte do pai, Michael decidiu se entregar também ao mundo do crime. “Comecei no crime aos 13 anos, aos 15 fui para a Fundação Casa. Era horrível. A saudade me consumia todos os dias”, lembra Michael.

Sua vida começou a mudar quando, dentro da Fundação Casa, o jovem passou a ouvir a Palavra de Deus. Ele conta que se recordou de sua avó e seu pai e decidiu que não teria a vida que eles tiveram. “Comecei a dar ouvidos e aceitei a Jesus lá dentro”, relata.

Hoje, livre, Michael é pastor da Universal e voluntário do grupo Universal Socioeducativo. “Hoje eu realmente sou feliz. Tenho paz, sou uma nova pessoa. Sou casado há três anos e ajudo outros menores”, concluiu.

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Colaborador

Por Rafaela Dias / Fotos: Cedidas