Ela ficou dilacerada

Maria Francisca foi atropelada e os médicos sugeriram a amputação de uma de suas pernas. Ela e sua família expressaram a fé e o membro foi restaurado

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m uma manhã comum de março de 2012, Maria Francisca Silva dos Santos Lima, de 51 anos, caminhava em uma rua próxima de sua casa, no município de Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, acompanhada de uma de suas filhas. Depois que o semáforo ficou vermelho para os veículos, ela e a jovem foram até a faixa de pedestres para atravessar a via, certas de que estavam agindo corretamente – e estavam. No entanto, um caminhão ultrapassou o sinal de forma imprudente na direção delas.

Maria Francisca não conseguiu se desviar dele. Sua filha tentou empurrá-la, mas não conseguiu. O veículo estava em alta velocidade e, após o impacto, ela foi arrastada por alguns metros e, em poucos segundos, estava embaixo do caminhão, com sua perna direita totalmente sob uma das enormes rodas frontais. “Na hora, eu não senti dor, mas senti um peso muito grande em cima de mim, nas minhas costas, como se estivesse me amassando”, conta.

Ela permaneceu consciente durante a maior parte do tempo que ficou embaixo do caminhão, mas não tinha visto, até então, o que havia acontecido com seus membros inferiores. “Com o choque, minha vista escureceu e eu apaguei. Depois ouvi as pessoas me perguntando como eu estava.”

Somente depois que começaram a retirá-la do local é que ela percebeu que sua perna direita tinha sido esmagada. “Ela estava só no osso, bem aberta, com a carne para fora, como se fosse uma enorme ferida exposta que pegava a perna toda, de cima a baixo.”

O acidente foi tão expressivo que o helicóptero Águia da Polícia Militar de São Paulo foi chamado para ajudar no resgate. Em pouco tempo, ela foi levada ao Hospital das Clínicas, na capital paulista. A fratura da perna era tão grande que ela foi atendida rapidamente. “Eles limparam a perna e me levaram para a UTI. Fiquei um tempo em observação até os médicos falarem que iriam fazer uma cirurgia de amputação.”

Por causa do impacto, a parte vascular da perna direita de Maria Francisca foi afetada a ponto de quase necrosar. Além disso, ela poderia sofrer uma infecção no local a qualquer momento. Portanto, para os médicos, a solução era a retirada do membro.

Um milagre

Assim que recebeu a notícia de que sua perna seria amputada, Maria Francisca não aceitou o argumento dos médicos e pôs-se a orar para Deus em seu leito no hospital.

Sua família também se revoltou contra a situação e se uniu em propósitos de fé para que sua perna fosse restaurada. “Eu não aceitava perder a perna. Minhas filhas e meu marido lutavam nas reuniões de cura da Universal pela minha saúde. Eles ungiam minha perna todos os dias. Meu marido também levava a chave consagrada em um propósito para tocar em mim”, comenta.

Então, duas semanas depois, a equipe médica decidiu que não iria mais amputar a perna de Maria Francisca. Em vez disso, optaram por fazer um enxerto, usando parte da sua perna esquerda, para transplantar os tecidos que não tinham nutrição sanguínea. Após a cirurgia, ela recebeu um dreno para remover todos os resíduos da área afetada.

Depois de algum tempo, ela fez um novo enxerto e, então, a perna foi sendo restaurada. Três meses depois, Maria Francisca saiu do hospital caminhando. “Eu andava pouco para poder repousar mais, pois tinha que trocar sempre os curativos, mas conseguia fazer qualquer coisa normalmente”, declara.

Toda a parte vascular da perna direita de Maria Francisca voltou a funcionar normalmente. A nova pele que nasceu ficou mais sensível que a anterior e deixou as marcas do acidente. Aos poucos, ela foi voltando a ter uma vida normal e hoje testemunha o que Deus fez em sua vida. “Desde o momento do acidente, eu sabia que viria a grandeza de Deus na minha saúde, porque eu era fiel e temente a Ele”, conclui.

Cura

Muitas pessoas fazem e recebem orações para tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço da Universal mais próxima em universal.org/enderecos

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Colaborador

Por Janaina Medeiros/ Fotos: Demetrio Koch