A fé que restaura também traz paz e reconstrói

Silvia de Souza ficou com os rins paralisados e teve problemas na bexiga e no útero

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A psicóloga Silvia de Souza, de 51 anos, fez exames de rotina em 2014. Na ocasião, foram constatados três miomas no útero, mas os médicos disseram que o problema não era grave. Passadas algumas semanas, ela começou a ter infecção urinária. Silvia tomou quatro tipos de medicamentos diferentes e nenhum deles resolvia.

Sem entender o que estava acontecendo, a psicóloga foi ao médico, que solicitou novos exames. Aí foi descoberta uma pedra de 2 centímetros no rim esquerdo. “O médico falou que primeiro controlaria a infecção e depois faria a implosão da pedra. Mas nada mudava, eu vivia à base de remédios e a infecção não melhorava”, conta.

Pouco tempo depois, ela passou a sentir fortes dores na bexiga e foi levada às pressas para o hospital. A infecção já tinha se tornado gravíssima.

Silvia foi internada para que a pedra no rim fosse retirada. Mas o procedimento não ocorreu, porque o cálculo renal tinha se movido e obstruído a saída para a bexiga. O rim, por sua vez, estava infeccionado e cheio de pus.

“Para piorar, comecei a ter sangramento do mioma, que evoluiu para uma hemorragia, mas nada do que os médicos planejaram aconteceu. A cada novo exame aparecia um novo problema. Até o meu coração apresentou uma insuficiência”, diz.

Cirurgia

Foram seis meses com sangramento por conta do mioma, o que acarretou em uma anemia. Ela precisou tomar 21 aplicações de ferro, para tratar a carência dessa substância no organismo, mas o quadro não melhorava.

Ela precisou ser internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), pois o problema do rim também persistia. Ela teve de colocar um cateter no rim e, para isso, permaneceu por dez horas no centro cirúrgico. Na ocasião, ela fez duas transfusões de sangue para normalizar a taxa. “Eu achava que estava morrendo, pois não conseguia entender o motivo de tanta coisa que estava acontecendo. Além disso, eu estava com dores insuportáveis e à base de morfina. Era muito desesperador”, lembra.

Algumas horas antes de fazer o procedimento, ela recebeu a visita do Grupo da Saúde da Universal, que fez uma oração.

Graças à fé e aos ensinamentos que Silvia aprendeu na Universal, que frequenta há sete anos, ela não se deixou levar pelas palavras negativas dos médicos.

Segundo os médicos, o rim deveria voltar a funcionar dentro de dois dias. Caso isso não acontecesse, ela teria que começar a fazer hemodiálise. Para surpresa dos médicos, os rins apresentaram melhora no dia seguinte.

Mudança de planos

Seis meses depois, ela voltou ao centro cirúrgico para a retirada do útero, o que conteria a hemorragia. Em meio ao procedimento, os médicos voltaram atrás na decisão e decidiram retirar apenas os ovários, pois isso solucionaria o problema. “Eu passava a madrugada toda assistindo à programação da Universal na TV. Eu falava com Deus a todo momento. Enquanto estava impossibilitada de ir à Igreja, o meu esposo ia com a minha filha para as reuniões de cura. Ele levava a água consagrada para mim e eu usava a minha fé o tempo todo.”

O quadro da psicóloga foi se estabilizando. Ela saiu da UTI, foi para o quarto e não demorou muito para que seu sangramento cessasse. Depois de alguns dias, recebeu alta e foi para casa. “Os meus médicos disseram que eu estou viva por um milagre, pois eles me viam como um caso perdido”, diz.

Hoje, Silvia é uma pessoa saudável, seus órgãos funcionam normalmente e sua fé segue cada dia mais fortalecida.

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Colaborador

Por Michele Francisco/ Fotos: Marcelo Alves