Três anos e 6 meses em regime prisional fechado. Mais 5 meses e 7 dias em regime semiaberto. Esse é o saldo da vingança praticada por Ronildo Moreira de Araújo, em parceria com seu vizinho, Maycon Wesley Carvalho dos Reis. Esse, por sua vez, cumprirá 3 anos, 4 meses e 15 dias em regime inicialmente semiaberto.

Tudo isso porque os dois adultos resolveram “fazer justiça com as próprias mãos” quando viram um adolescente drogado mexer em uma bicicleta que não lhe pertencia. Como você pode relembrar clicando aqui e assistindo à reportagem do Domingo Espetacular, os dois criminosos tatuaram a testa do jovem e divulgaram o vídeo na internet. Essa semana, a Justiça determinou a pena de Maycon e Ronildo por lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal.

Vingança é um prato indigesto

O bispo Edir Macedo, em seu blog pessoal, afirma que uma das sementes malignas mais nocivas é a vingança. De acordo com seu ensinamento, “todo vingativo é amargurado, mas ninguém tem o direito de se vingar, pois ninguém é perfeito”. Querer que o outro “pague pelo mal causado” é dar vazão ao diabo para agir, não apenas na vida do causador da dor, mas também na vida do vingador.

O exemplo de Maycon e Ronildo serve para mostrar que agir guiado pelas emoções do desejo de vingança só trará resultados negativos. Mesmo quando uma pessoa é ferida, antes de tomar qualquer atitude, ela precisa refletir sobre suas opções. Isso porque, se alguém toma decisões baseado em emoções, cedo ou tarde, será assombrado pelas consequências, conforme ensina o bispo Júlio Freitas:

“Quem reage ou toma decisões unicamente sobre o que sente, acaba por se arrepender e não são poucos os exemplos desta realidade.”

A própria Bíblia afirma:

Assim como não é bom ficar a alma sem conhecimento, peca aquele que se apressa com seus pés. Provérbios 19.2

Ou seja: antes de dizer ou fazer qualquer coisa, o ser humano deve usar o dom que Deus deu apenas a ele e raciocinar.

“As emoções são as piores conselheiras que alguém pode ter e, se você não as afastar cada vez que tomar uma decisão, correrá sempre o risco de, mais cedo ou mais tarde, vir a arrepender-se”, conclui o bispo Júlio (leia o texto na íntegra, clicando aqui).

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