“Estava disposto a qualquer coisa para salvar a minha vida”

Enderson Nascimento descobriu que tinha câncer nos rins e entrou em depressão. Ao assistir à programação da Universal na TV ele encontrou uma saída

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O publicitário Enderson Nascimento, de 38 anos, estava com a vida encaminhada, preparando-se para se casar. Certo dia, ele começou a ter fortes dores no estômago e procurou auxílio médico para obter um diagnóstico.

Ao realizar os exames, os médicos encontraram um cisto em um dos seus rins. “O cisto tinha um tamanho muito elevado e ali começou o meu fundo de poço.”

Enderson foi diagnosticado com cisto de Bosniak, um tumor que é considerado benigno até o nível 2. No caso de Enderson, o cisto era nível 3. Os especialistas confirmaram a malignidade: ele estava com câncer.

Ele buscou ajuda de vários médicos e todos disseram que a saída seria a retirada do órgão. Não havia a possibilidade de realizar sessões de quimioterapia, por exemplo. “A opção sugerida era a remoção completa do rim, mas havia risco de morte. Com esperança de encontrar uma boa notícia, comecei a procurar outros médicos”, diz.

Enderson estava desesperado. Ele chegou a se consultar com nove médicos renomados dos melhores hospitais de São Paulo e teve um gasto grande com o pagamento de consultas particulares.

“Eu estava disposto a qualquer coisa para salvar a minha vida, mas a situação só piorava a cada nova consulta. Eu só ouvia palavras de morte”, lembra. Ele estava sem esperança, não conseguia mais fazer planos, pensar em seu futuro nem na sua vida. Isso o levou a uma depressão profunda.

Ele não conseguia comer, não achava motivação para trabalhar e passou a ter insônia. A sua vida virou de ponta-cabeça. “Eu passava o dia todo pensando naquele problema e na morte. Comecei a vegetar”, relata. Foram três meses nesse estado, até que decidiu fazer a cirurgia, pois ela parecia a única saída.

Em uma das noites em que ele não conseguia dormir, trocou de canal na televisão. Estava passando a programação da Universal. “Ouvi atentamente o convite do pastor. Ali eu pude enxergar que havia outra possibilidade para a minha situação. Decidi ir à reunião de terça-feira buscar o meu milagre”, diz.

Enderson chegou à Igreja muito tímido, se sentou no último banco e ouviu cada palavra e cada ensinamento que o pastor passava para as pessoas. “Participei da reunião e, ao final, eu estava com uma paz inexplicável e saía com a certeza de que aquela cirurgia não iria mais acontecer”, relembra.

Após semanas sem ter fome para se alimentar, ele chegou em casa e conseguiu comer e dormir. Aos poucos, a tristeza foi embora.

Mas nem tudo foi tão fácil assim. Ele precisou enfrentar o descontentamento da família, que não aceitou sua decisão de não se submeter à cirurgia. No entanto, ele não recuou, pois tinha certeza de que o tumor desapareceria.

Na mesma semana, ele procurou os especialistas para realizar novos exames e continuou a frequentar as reuniões de cura. Ao retornar com os resultados, o médico se surpreendeu e procurou a opinião da equipe médica. “Eu recebi o milagre da cura. Eu não tinha mais depressão, voltei a trabalhar e a fazer coisas simples que antes eu não conseguia fazer”, conta.

Hoje, Enderson tem uma fé inabalável e é grato à vida completa que Deus lhe deu.

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Colaborador

Por Michele Francisco/ Foto: Cedidas