“Deus foi me mostrando os Seus sinais e eu voltei a enxergar”

Flávia Araújo enfrentou o ceratocone, doença que pode levar à cegueira

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A supervisora Flávia Maria Santos Araújo, de 25 anos, foi diagnosticada na infância com miopia, um distúrbio visual que impede a visão nítida de objetos que estão distantes. Na ocasião, o uso do óculos foi indicado para que o problema pudesse ser estabilizado.

Em abril de 2016, aos 24 anos, a supervisora passou a sentir fortes dores nos olhos. Em apenas uma semana, o grau das lentes aumentaram de forma significativa. Flávia estava perdendo a visão gradativamente.

Assustada com a situação, ela procurou um especialista e fez alguns exames. Flávia estava com ceratocone, uma doença caracterizada pelo afinamento progressivo da córnea, que passa a ter um formato de cone, o que prejudica a visão. “Eu já tinha perdido a visão do olho esquerdo, não saía mais de casa sozinha, não enxergava nem o letreiro do ônibus”, relembra.

O problema

Segundo o oftalmologista Euripedes Lopes Vieira Neto, da clínica Megamed, o ceratocone pode levar à cegueira quando não tratado, pois pode progredir e causar danos graves à córnea.

O especialista afirma que a miopia não causa o ceratocone, que pode acometer qualquer pessoa, principalmente as alérgicas, por causa da coceira crônica na área dos olhos.

Euripedes ressalta que o tratamento da doença é clínico, feito com colírios e outras medicações, que podem diminuir a progressão do problema e a coceira. Contudo, se a visão já estiver prejudicada, o problema pode ser corrigido com óculos ou lentes de contato especiais.

Além disso, pode ser necessário o tratamento com radiação ultravioleta, cirurgia e transplante de córnea em casos mais graves.

Esse era o caso de Flávia, que teria de fazer uma cirurgia para a correção do problema. Os custos eram muito altos, cerca de R$ 8 mil em uma clínica particular, e a supervisora não tinha condições de pagar pelo procedimento, que não é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Flávia passou a depender de terceiros para fazer suas tarefas diárias. Nesse período, pensou em suicídio. “Eu só pensava em tirar minha própria vida. Eu não suportava a ideia de ficar cega.”

Sintomas

Os sintomas mais comuns são diminuição visual, sensibilidade à luz, dificuldade de focar objetos e visão distorcida das imagens.

O diagnóstico da doença é feito por meio de alguns exames oftalmológicos, como topografia corneana (que faz uma foto do relevo corneano) e aberrometria, entre outros. Por isso, é importante visitar o oftalmologista regularmente para prevenir, diagnosticar e tratar dessa e de outras doenças.

A saída

A mãe de Flávia, que começou a perceber o desânimo e o desespero da jovem, convidou a filha para participar de uma corrente em prol da restauração da sua saúde na Universal, pois Flávia estava afastada da Igreja havia 15 anos.

“Quando cheguei, o pastor me propôs um desafio: participar do Jejum das Causas Impossíveis. Eu comecei a frequentar e, mesmo com pouca fé, Deus foi me mostrando Seus sinais. Na mesma semana, enxerguei o letreiro do ônibus. Continuei frequentando e Deus foi operando o milagre.”

Em julho daquele mesmo ano, depois de dois meses de participação nas reuniões, Flávia retornou à consulta marcada com a oftalmologista.

Ela não tinha realizado a cirurgia e os médicos tinham receio de que o problema se agravasse. Para surpresa de todos, ao repetir todos os exames, a médica não entendeu o que tinha acontecido. Os exames não mostraram nenhuma alteração. Era como se a supervisora nunca tivesse sido acometida pelo ceratocone.

A partir desse dia, Flávia pôde reconhecer e ter a certeza do poder de Deus. “Voltar para os braços do Pai foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida, não só pela cura, mas pela minha Salvação e pela minha paz”, completou.

CURA

Muitas pessoas fazem e recebem orações para tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço da Universal mais próxima em universal.org/enderecos

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Colaborador

Por Maiara Máximo/ Foto: Marcelo Alves