4 atitudes para nunca tomar em discussões no casamento

Esses comportamentos podem matar sua relação. Conheça-os

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Não concordar é saudável. Especialmente em um relacionamento. De acordo com Renato e Cristiane Cardoso, autores do livro “Casamento Blindado 2.0: O Seu Casamento À Prova de Divórcio”, “isso é sadio. Isso mostra que tem duas cabeças pensantes no relacionamento. Você ter alguém que está sempre concordando, concordando, concordando com você é ter alguém que não está pensando”.

Entretanto, as discordâncias devem ser expressadas da maneira correta. A argumentação em um casamento é enriquecedora, mas, sem o respeito devido, tornam-se até mesmo motivo de divórcio para diversos casais.

Por isso, o Portal Universal.org listou quatro atitudes que jamais devem ser tomadas em uma conversa de cônjuges.

1- Comportar-se agressivamente

“Quando um casal conversa tem hora de falar e tem hora de calar. Tem casal que não sabe conversar, tem casal que não quer resolver problema, quer ter razão. Tem casal que quer ter a última palavra”, explica o escritor Renato, em vídeo no Youtube.

Esse comportamento torna a pessoa agressiva. Da ânsia de provar que ela está certa e a outra errada nascem gritos, ofensas e outras atitudes impensadas e desagregadoras.

“Quer dizer, comunicação precisa de ordem. Fala: eu quero te entender, me ajude a te entender. Eu posso não concordar com você, mas eu quero te entender, eu quero te dar toda a atenção para entender o que você está falando pra mim. Ouvir. Depois falar. Respeitar a opinião da outra pessoa mesmo que você não concorde”, conclui Renato.

2- Calar

Muitas vezes, ao sinal de contrariedade do parceiro, as pessoas desistem da conversa. Silenciam-se e se recusam a resolver a situação. Essas pessoas tendem a acreditar que a situação vai se resolver sozinha, basta que permaneçam emburradas.

Sobre isso, o blog de Renato Cardoso traz a seguinte mensagem: “[O cônjuge] Acha que o casamento vai cuidar de si mesmo e não vai. Casamento não cuida de si mesmo, casamento tem que ser cuidado pelas pessoas que estão nele”.

Como o escritor ensina: “é preciso que vocês conversem e combinem”.

3- Comparar

A comparação é uma das atitudes mais desrespeitosas em qualquer relacionamento. Exclamações como “Fulano faz isso e você não faz” ou “Se fosse Fulano, esse problema já estaria resolvido” deixam o receptor da mensagem ofendido e, naturalmente, ele passa a agir na defensiva, impedindo que qualquer solução surja dali.

Para Cristiane Cardoso, esse tipo de desrespeito afasta um do outro, ao invés de aproximá-los na busca por uma solução do problema: “À medida que eu respeito o meu marido, ele me respeita também. Respeito o tempo dele e ele respeita o meu tempo. Respeito o jeitinho quieto dele e ele respeita os meus momentos com as minhas amiguinhas”. É só o respeito que pode manter os dois unidos.

4- Criticar o outro

O livro “Casamento Blindado” explica que “problemas fazem parte da vida. Quem é mais hábil em resolver problemas tem mais sucesso; quem é menos fracassa mais. No casamento não é diferente”.

Todavia, a obra ressalta que a intenção é “resolver problemas”, não “resolver pessoas”:

“O seu foco tem que ser resolver o conflito entre vocês, mudar a situação, e não lutar contra a outra pessoa. É um erro achar que pode resolver a outra pessoa, mudá-la a seu gosto. Você não somente não o conseguirá, mas acabará achando que o problema é a outra pessoa e que, portanto, você deve se separar dela e encontrar outra.”

Nunca diga “Você é ingrato”, mas sim “a atitude que você teve demonstra ingratidão”. Afinal, a ideia é criticar o problema, a situação, e não seu cônjuge. Ao contrário, o cônjuge deve ser incentivado a perceber que ele é capaz de agir de maneira diferente.

Essas são algumas orientações para que casais conversem saudavelmente e resolvam os problemas entre si. Se você quer receber outras dicas, participe da Terapia do Amor, que acontece toda quinta-feira, na Universal.

Em São Paulo, a palestra acontece no Templo de Salomão, à Avenida Celso Garcia, 605, no bairro do Brás (zona leste), em três horários: às 10h, 15h e 20 horas. Caso esteja fora da capital paulista, procure o endereço onde a Terapia do Amor é realizada, clicando aqui.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock