Que tipo de pai você é para o seu filho?

Segundo pesquisa, aqueles que sabem combinar limites com diálogo são os que têm um retorno mais positivo

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Um estudo divulgado, no mês de agosto, pelo Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), constatou que pais que sabem combinar limites com diálogo são os que têm um retorno mais vitorioso na prevenção contra o uso das drogas e do álcool.

Segundo a pesquisadora e coordenadora docente, Zila Sanches, para chegar a essa conclusão, foi feito um ranking, que listava o perfil dos pais entre os mais e os menos protetores. “As extremidades confirmaram estudos internacionais. Pais autoritativos (responsável por combinar exigência com diálogo e afeto) são os mais protetores, já os negligentes (em que há falta de todas as características), os menos. A surpresa foi que o segundo perfil mais protetor é o de pais autoritários (que foca na exigência). Lá fora, essa posição costuma ser ocupada pelos indulgentes (que exige pouco, mas tem muito diálogo e afeto)”, disse ela.

Dificuldade na criação

Ao que indica a pesquisa, muitos pais, com medo de errar, abrem mão de uma educação mais firme. No entanto, essa não é a solução. Para manter um bom relacionamento familiar, o diálogo entre pais e filhos é fundamental.

O assunto, inclusive, já foi tratado por diversas vezes pelo apresentador e palestrante, Renato Cardoso, durante a reunião Transformação Total de Pais & Filhos, que acontece todos os domingos, às 18h, no Templo de Salomão, zona leste da capital paulista.

Renato explica que os pais não podem ter medo de repreender os filhos. “Não podemos nos eximir do papel de pai e tomar uma decisão, colocando um limite no comportamento, por medo que ele vá chorar, ficar chateado, ou que não vai gostar. Não se deve ser pai ou mãe com medo. Se você tiver que proibir uma amizade, por exemplo, você pode fazer isso. Converse e ensine a entender as referências do certo”, completou o apresentador.

Conversar com o filho é um hábito saudável, que deve acontecer desde a infância. “Faça perguntas. Procure saber o que fez seu filho feliz ou o que o chateou. Você vai ter a oportunidade de ouvi-lo falar das frustações e alegrias e, assim, vai conhecê-lo melhor e, consequentemente, ele vai se sentir mais livre para se comunicar. Assim, no dia que ele precisar se abrir, ele saberá que poderá contar com seus ouvidos”, finaliza Renato.

Se você não sabe como melhorar o seu relacionamento familiar por esse ou outros motivos e precisa de ajuda, participe da Transformação Total de Pais & Filhos, que acontece todos os domingos, às 18h, no Templo de Salomão, Avenida Celso Garcia, 605, zona leste da capital paulista, ou acompanhe pelo Univer Vídeo.

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Colaborador

Por Débora Picelli / Foto: Thinkstock