Fazendo as contas para o futuro

Gastar tudo o que ganha pode impedir a concretização de muitos sonhos. Saiba como fugir de algumas armadilhas

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Você planeja o seu futuro financeiro? Uma pesquisa recente mostra que mais da metade dos brasileiros (52%) não possui nenhuma reserva financeira. Apesar disso, 85% da população diz ter consciência da importância de guardar dinheiro para emergências, indica levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O estudo contou com respostas de pessoas a partir de 16 anos e economicamente ativas, além de inativos com renda e aposentados, das classes A, B e C, em todas as regiões do Brasil.

Os dados revelam que os brasileiros ainda têm dificuldade para organizar as próprias finanças e pensar a longo prazo. Mas como mudar essa situação? O primeiro passo é conversar com a família ou o cônjuge e colocar todas as despesas no papel. O conselho é de Tiago Melo, especialista em gestão de risco e presidente no Brasil da MDRT (sigla de Million Dollar Round Table), associação mundial de profissionais da área de seguros de vida e mercado financeiro. “É importante saber para onde vai o dinheiro e quanto sobra no fim do mês. Depois, sugiro organizar a divisão dos gastos, separando de 50% a 60% para as despesas do dia a dia, 20% a 30% para investimentos de médio prazo e 10% a 20% para planos de longo prazo, como a aposentadoria”, diz.

Segundo o especialista, é fundamental começar a poupar uma parte dos rendimentos todo mês, mesmo que seja uma parcela pequena no início. Para planos de médio e longo prazos, Melo sugere diversificar os investimentos. Antes de investir, deve-se analisar sempre as taxas administrativas, além dos impostos, tempo de carência e possíveis multas. Em geral, taxas acima de 1% são ruins para o cliente. “A pessoa deve procurar um profissional independente da área financeira antes de investir, pois ele vai ajudá-la a fazer um plano de acordo com as condições de vida dela.” Ele acrescenta que os títulos do Tesouro podem ser uma boa opção para começar a investir.

Ciladas

Tiago Melo destaca que promessas de altos ganhos em pouco tempo e os empréstimos financeiros são verdadeiras ciladas. “Aconselho fugir de armadilhas como pirâmide e marketing multinível, pois o barato pode sair caro. O mesmo vale para os empréstimos em bancos ou em financeiras que abordam as pessoas nas ruas, pois as taxas são muito altas”, conclui. Veja nos quadros mais dicas para organizar as finanças e planejar o futuro.

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Colaborador

Por Rê Campbell / Foto: Fotolia / Arte: Eder Santos