O que você pode aprender com a história de Jacó e Esaú

Entenda os dois tipos de comportamento dos irmãos e saiba como ser um homem que agrada a Deus

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No domingo, 3 de dezembro, milhares de homens de várias idades participaram da última palestra do ano de 2017 do projeto IntelliMen, realizada no Templo de Salomão, zona leste da capital paulista. Durante o encontro, Renato Cardoso explicou aos participantes os exemplos de comportamentos de dois irmãos: Jacó e Esaú.

“Deus nos dá, na história de Jacó e de seu irmão, Esaú, um contraste de dois tipos de homem: o cheio de si. E aquele que se acha inferior, que não se acha capaz, que não se acha sortudo, que acha que para ser alguém na vida tem que dar um jeitinho. Esse é Jacó”, explicou o bispo.

Esses dois homens foram pessoas afastadas de Deus. Eles confiavam apenas em si mesmos para resolverem todos os problemas que apareciam. Esaú acreditava que era autossuficiente e, de acordo com o bispo, esse é um sentimento muito perigoso.

“Para esses ‘Esaús’ pouca chance há. A não ser que eles se humilhem, a não ser que eles reconheçam que não são nada. É difícil, mas acontece. Deus não pode ajudar uma pessoa que está cheia de si, porque quem está cheia de si não tem espaço para Deus”, alertou o palestrante.

O homem não é capaz de vencer todos os obstáculos sozinho, mas Deus se disponibiliza para ajudá-lo. Entretanto, é preciso primeiro reconhecer que necessita dessa ajuda e, depois, solicitá-la a Deus.

Já os homens que se assemelham a Jacó portam-se de outra maneira. Eles não acreditam na própria capacidade de resolver um problema, mas buscam sempre “dar um jeitinho”. Em vez de irem diretamente a Deus, procuram em suas habilidades uma forma de se dar bem em diversas situações.

Conforme analisa o bispo Renato, para Jacó “o altar não era uma opção. Ele não confiava em Deus 100%, ele não colocava a vida dele na dependência de Deus. Para ele, para as coisas acontecerem, ele tinha que dar um jeito”.

E é por isso que até os 60 anos de idade Jacó não foi capaz de superar seus obstáculos. Apenas quando ele encontrou Deus e teve seu nome trocado é que sua vida foi transformada. Até então, Jacó dizia acreditar em Deus, mas só em última circunstância. Pessoas como ele podem até pedir ajuda ao Criador, mas sempre querem ter “outras cartas na manga”, para o caso de Deus falhar.

Quando alguém elabora planos “para o caso de Deus falhar”, essa pessoa está ofendendo Aquele que Tudo Pode. Ela não está acreditando em Seu poder verdadeiramente e aí não há como Ele ajudar.

E você, se parece com algum dos dois, Esaú ou Jacó? Reflita e responda essa pergunta sinceramente para si mesmo. Se estiver confiando mais em você do que em Deus ou se entregando a Ele apenas em partes, é hora de mudar o seu comportamento.

“Quando você coloca todas as suas forças somente no altar sua vida passa ser 100% de Deus. E ali é que Deus tem liberdade de trabalhar na sua vida e transformar sua história”, concluiu o bispo.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagens: Demétrio Koch