A consequência das brigas na vida dos filhos

Confira dicas para não se tornar um mau exemplo para os pequenos

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A atriz Naya Rivera, conhecida internacionalmente por protagonizar o seriado “Glee”, foi detida no sábado, 25 de novembro, por cometer violência doméstica. O fato ganhou espaço na mídia após um vídeo de Naya algemada na delegacia ser divulgado na internet.

A notícia foi exposta dois dias após o incidente pelo canal de televisão local WSAZ. De acordo com a reportagem, o esposo de Naya, Ryan Dorsey, chamou a polícia após as agressões acontecerem e entregou um vídeo em que a atriz aparece agredindo a cabeça e a boca do esposo. Para ser liberada, Naya pagou fiança de mil dólares (o equivalente a R$ 3.221,20).

Conforme contou Ryan, a briga entre o casal aconteceu enquanto eles realizavam uma caminhada com o filho Josey, de apenas dois anos de idade. Um momento que deveria ser de lazer e amor em família, transformou-se em um pesadelo para a criança.

A influência dos pais

Reações comuns que crianças têm ao se depararem com adversidades são: chorar, gritar, fazer birra, espernear. Quando agem assim estão demonstrando que não sabem resolver o problema. E isso é natural, afinal, são apenas crianças.

“Quando você vê o seu filho se comportando de maneira ruim, muitas vezes, é porque o jovem não aprendeu a lidar com seus problemas de maneira eficaz”, explica o escritor Renato Cardoso, coautor do livro “Casamento Blindado 2.0”. De acordo com ele, “um dos papéis mais importantes de pai e mãe é ensinar os filhos a resolverem, lidarem com os seus problemas, dos pequenos aos maiores”.

E quando os próprios pais não sabem resolver conflitos?

Os filhos copiam o comportamento dos pais. Quando vêm seus educadores se digladiarem em gritos e ofensas, ou, como no caso de Naya Rivera, até mesmo com agressões físicas, as crianças passam a entender que essa é a melhor maneira de reagir a uma situação adversa. O que não é verdade. A violência nunca é a solução.

Por isso, é tão importante que os pais saibam se controlar para não transformarem qualquer argumentação em confronto. Tanto as agressões físicas quanto as verbais, assim como aquele silêncio rancoroso ou a violência psicológica, trazem péssimos ensinamentos para as crianças.

Tudo isso cria um clima terrível para os filhos dentro de casa que impacta as crianças muito mais do que os pais imaginam”, afirma Renato. “Mesmo quando o casal tem o cuidado de não brigar diretamente na frente dos filhos, briga por trás, mas não resolve. As brigas não resolvem nada e o clima é percebido pelas crianças, então tem o mesmo efeito”.

O ideal é agir sempre racionalmente. Todo casamento é construindo sobre o diálogo. É natural que opiniões diferentes existam dentro de um relacionamento, mas nunca pode faltar o respeito.

Se você não deseja que seu filho seja impactado negativamente, mas não sabe como acabar pelas brigas dentro de casa, saiba que essas e outras dicas você pode encontrar na palestra que acontece todos os domingos, às 18h, no Templo de Salomão, na Avenida Celso Garcia, 605, zona leste da capital paulista, ou acompanhe pelo Univer Vídeo.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagens: Reprodução Youtube e Reprodução Facebook