Campanha leva 9 mil voluntários para doar sangue no Brasil e na África

Programa social promove ação que ajudará a salvar cerca de 36 mil vidas

Imagem de capa - Campanha leva 9 mil voluntários para doar sangue no Brasil e na África

Um ato de solidariedade e que pode salvar vidas. Este foi o sentimento de mais de 9 mil voluntários que foram doar sangue em hospitais e hemocentros de todo o Brasil, de Moçambique e da República do Chade. A campanha foi realizada pelo grupo de Evangelização da Igreja Universal, durante todo o mês de novembro.

Com as doações, cerca de 36 mil pessoas puderam ser ajudadas – já que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Anualmente, no Brasil, 3,5 milhões de doadores realizam transfusão de sangue. No País existem 27 hemocentros e 500 serviços de coleta.

Alisson Lima, de 23 anos foi um desses doadores. Ele foi ao Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, e sabe da importância do gesto. “Fico muito feliz por tomar uma atitude simples como esta, que pode salvar vidas”, afirmou Alisson.

“Estamos sempre em parceria com os hospitais e sabemos a necessidade dos hemocentros, principalmente no final de ano, quando a demanda é muito grande. Sangue é vida. Temos que estar sempre dispostos a salvar vidas”, explicou Luis Carlos Gomes, responsável pelo programa social.

No Brasil, menos de 2% da população é doadora. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é elevar o número de voluntários para 3%.

África

Orlando Alberto Cumbe, responsável pelo grupo de Evangelização de Moçambique, também colaborou, ao lado de outros voluntários, na doação de sangue. Orlando é doador há mais de sete anos e explica que boa parte da população não costuma doar por medo de fazer o teste de HIV (AIDS).

Na República do Chade também não existe o hábito da doação, de acordo com Leonardo Gomes Pereira, responsável pelo trabalho da Igreja Universal no país africano.

Segundos dados divulgados pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU), o número de doadores na África em 2016 foi de 4,4 milhões, o que cobre apenas de 50% da necessidade anual no continente.

Requisitos para ser um doador

Para quem quiser se voluntariar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar acima de 50 quilos, não ter hepatite B, hepatite C, Doença de Chagas, sífilis, HIV (AIDS) e se estiver gripado, esperar no mínimo sete dias para doar sangue.

No dia da doação é necessário estar bem alimentado e descansado. Após doar sangue as mulheres devem aguardar 90 dias para voltar a doar, enquanto que os homens têm que esperar no mínimo 60 dias. Já para as grávidas o intervalo é entre 90 e 180 dias após o parto.

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Colaborador

UNIcom