Ele foi abusado sexualmente, roubava, usava e traficava drogas

Conheça a história de Carlos Eduardo de Barros e saiba como a vida dele foi transformada

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A vida de Carlos Eduardo de Barros Bezerra, hoje com 30 anos, foi muito conturbada durante a juventude dele. “Nasci em um lar destruído e de muitos desentendimentos. Meus pais brigavam constantemente na minha frente. Cheguei a presenciar o meu pai pegar um facão para matar a minha mãe”, conta ele.

Além das agressões físicas que a mãe sofria, ela tinha problemas mentais. “Minha casa era uma farmácia. Ela chegou a ser internada em um hospital psiquiátrico. Era um verdadeiro inferno.”

Morando em São Paulo, em uma casa com péssimas condições, com ratos e muita sujeira, o jovem vivenciou cenas traumáticas. Carlos Eduardo se lembra, por exemplo, de que constantemente se deparava com o pai usando drogas e bebendo. “Certa vez o meu pai estava usando droga com um rapaz e eu cheguei e disse a ele que queria usar também. Ele me disse não, mas eu falei: ‘Quem é você para não deixar, se você mesmo usa?’ Naquele momento vi os olhos dele cheios de lágrimas.”

Se não bastasse tamanho sofrimento, ainda quando criança, Carlos Eduardo foi abusado sexualmente por um familiar. “Com isso cresci um jovem revoltado e com vontade de vingança. Aquela imagem na minha cabeça sempre foi tão clara a ponto de eu fechar os olhos e parecer que estava acontecendo tudo novamente. Por várias vezes tentei tirar a minha vida e também matar aquele familiar que fez aquilo comigo”, lembra.

Em meio a tantas situações adversas, os pais de Carlos se separaram e, aos 15 anos, ele se envolveu com o crime. Roubava, usava e traficava drogas. “Fui preso. Fiquei na Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (antiga Febem, atual Fundação Casa), em São Paulo, e lá me envolvi de cabeça na criminalidade. Mesmo sendo jovem, a minha vida já tinha chegado ao fundo de poço.”

Transformação de vida

Todo o sofrimento de Carlos Eduardo teve fim com a atitude de uma pessoa que ele nem sequer conhecia. “Recebi o jornal da Força Jovem Universal (FJU) de um jovem e ele me convidou para conhecer o projeto. Eu estava desiludido, desacreditado da vida, mas o que aquele rapaz falou ficou dentro de mim. Ele falou sobre eu ser jovem e estar naquela situação. Conversamos por alguns minutos e ele frisou sobre a importância de eu ir à Igreja e ouvir uma palavra diferente.”

Durante uma briga com uma garota que ele namorava, Carlos pensou em cometer suicídio. “Mas aí me lembrei do convite do jovem e fui à Universal. Não foi fácil chegar lá, parecia que estava carregando um saco de cimento nas costas.”

Ao participar de uma reunião, ele se sentiu aliviado. “Parecia que o pastor conhecia a minha vida. Senti uma paz que nunca tinha sentido”, conta, lembrando que depois da reunião não quis mais usar drogas.

Após tantas dificuldades, o jovem teve um encontro com Deus e recebeu o Espírito Santo. Hoje, os seus pais continuam separados, mas se perdoaram. Eles mantêm contato e se falam sem que haja qualquer tipo de agressão verbal ou física. A mãe de Carlos está curada e ele é obreiro voluntário da Universal de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista.

“Faz 11 anos que tenho a minha vida transformada. Desde quando cheguei à Igreja nunca mais parei de ir. Cada vez mais estou me envolvendo com as coisas de Deus. Todo o meu interior foi mudado. Aquele Carlos morreu e nasceu uma nova pessoa. E o ódio e a mágoa contra aquele familiar também acabaram. Quem me conhece não acredita na tamanha transformação que Deus fez comigo. Casei com Olivia Sales (os dois nas fotos), hoje com 25 anos, que é obreira também. Somos felizes e queremos ajudar outros jovens a ter uma vida nova”, finaliza.

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Colaborador

Da Redação / Fotos: Cedidas