Bebida alcoólica é a segunda maior causa de suicídios no mundo

Apesar de a sociedade esconder, mais de 100 mil pessoas se matam todos os anos por causa do alcoolismo

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Oitocentas mil pessoas cometem suicídio todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os últimos dados revelados, em 2016, apontam que o número de pessoas que tiram a própria vida é superior a 11 por cada 100 mil habitantes. Isso equivale a uma morte a cada 30 segundos.

O que pouca gente sabe é que, quase sempre, muitos casos de suicídio são camuflados em estatísticas como, por exemplo, “acidentes de trânsito”. Isso porque, a segunda maior causa de suicídio no mundo é o alcoolismo, mas, se um motorista bêbado bate o carro e morre, ele entra nos dados como “morte acidental por trânsito”. Se uma pessoa sob efeito do álcool se joga nos trilhos do metrô, sendo que, aparentemente, levava uma vida normal, sua morte também será considerada pelos dados oficiais como “acidente”.

A OMS discorda dessa categorização. De acordo com seus especialistas, uma pessoa que morre por estar sob o efeito de álcool está, sim, se matando. Por isso, de acordo com a organização, essas são as principais causas de suicídio no mundo:

– 30% são causados por depressão;

– 18% são causados por alcoolismo;

– 14% são causados por esquizofrenia;

– 13% são causados por transtornos de personalidade;

– Os outros 25% são relacionados a diversas doenças psiquiátricas.

O que você pode fazer para mudar isso

A TV, o rádio, os filmes, as revistas, a música, a internet e até mesmo os esportes mostram a ingestão de bebidas alcoólicas como um produto que traz felicidade. Mesmo que, em letras microscópicas ou em mensagens de voz aceleradas alertem “beba com moderação”, eles não recomendam isso verdadeiramente. Ao contrário, as propagandas criadas para enriquecer as empresas têm a única finalidade de fazer o cidadão beber cada vez mais, independentemente das consequências que possam surgir.

Esse é o motivo de porque os suicídios cometidos por alcoolismo serem tão pouco divulgados: a indústria do álcool movimenta muito dinheiro (inclusive na política) e, ao mesmo tempo, acaba com muitas vidas.

Em seu blog, o bispo Edir Macedo publicou mensagem que afirma que apesar dos dados acima, “muitos ainda insistem em levar as crianças para bares, fazendo com que os pequenos tenham a primeira experiência com álcool na presença dos seus responsáveis. É o que diz uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a qual relata que 46% dos adolescentes tiveram o primeiro consumo de álcool ainda em casa”.

A mensagem afirma que “o pior é que muitos pais ignoram o fato de que bebida alcoólica também merece atenção, principalmente porque o álcool também é considerado um tipo de droga, apesar de lícita. Mesmo assim, ela é a mais consumida entre os jovens e a que é usada mais cedo, com média de idade de 12,5 anos”.

Reflita: Quantas pessoas ao seu redor começaram a beber antes dos 18 anos de idade? Quantas antes dos 15 anos de idade?

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) descreve que, no Brasil, uma pessoa é adolescente entre os 12 e os 18 anos de idade. De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa, dois dos significados da palavra “adolescente” são:

– Uma pessoa jovem que está entre a puberdade e a maturidade;

– Que está se desenvolvendo; que ainda não alcançou toda a sua vitalidade.

Ou seja: o adolescente ainda não é maduro e desenvolvido o suficiente para discernir o que é bom para ele ou o que é prejudicial. E, a bem da verdade, grande parte dos adultos também não. Daí tão alto índice de alcoólatras.

“O uso cada vez mais cedo deste tipo de drogas lícitas ou não pode estar envolvido com o tipo de amizade ou companhia do adolescente, falta de orientação e de estrutura familiar, em que os pais mostram-se longe da realidade dos filhos o que tange aos perigos escondidos por detrás de músicas, artistas, filmes e festas que fazem apologia ao uso de entorpecentes”, afirma o blog bispo Edir Macedo.

Sabendo que quase 150 mil pessoas se matam, todos os anos, por culpa do alcoolismo, é necessário rever os comportamentos individuais, para que a sociedade melhore cada vez mais, em vez de seguir rumo ao abismo.

“Será difícil pensar que o futuro do País estará em boas mãos, se os jovens estão se deteriorando cada vez mais cedo. A não ser que a sociedade repense o que de fato é válido como conceito, valor e princípio, para que opiniões proselitistas e dogmáticas não dominem a mente e a inteligência das pessoas, fazendo-as acreditar que Deus está por trás de todas as desgraças e mazelas da humanidade”, conclui.

Se você tem dificuldades em abandonar o alcoolismo, participe do Tratamento para a Cura dos Vícios, que acontece na Universal. Ali você encontrará uma equipe preparada e guiada por Deus para te ajudar na libertação.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock