Memes na internet impedem alunos de frequentar uma das maiores universidades do mundo

Saiba como grupos de mensagens podem atrapalhar a sua vida

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A Universidade Harvard, considerada uma das melhores – se não a melhor – do mundo, “expulsou”, no final de abril, pelo menos dez estudantes que estavam se preparando para iniciar o Ensino Superior no local em dezembro de 2017. Esses alunos perderam, provavelmente, a maior oportunidade de suas vidas. Tudo por causa de um grupo de mensagens no Facebook.

Tudo começou quando Harvard notificou os alunos aprovados para ingressarem na instituição. De quase 40 mil pessoas que realizaram inscrições, entrevistas e testes vestibulares, apenas 5,2% foram aceitos por Harvard, exatamente 2.056 alunos. (O maior número da história recente da instituição.)

Alguns desses alunos decidiram “se conhecer melhor” e iniciaram um grupo de mensagens no Facebook. Desse grupo, de mais de 100 alunos, poucos formaram um segundo grupo com o objetivo de “trocar memes” (meme: expressão, imagem ou vídeo compartilhado na internet com intenção de ser humorística). Esse grupo menor, porém, agiu de maneira preconceituosa e discriminatória, pois os memes trocados traziam ideias racistas, xenofóbicas e até mesmo de violência sexual contra crianças.

Ao tomar conhecimento desse grupo de mensagens, o Escritório de Admissão da Universidade notificou os alunos de que deveriam se explicar sobre o caso.

“É uma infelicidade que tenhamos de discutir sobre essa situação”, afirmava o e-mail enviado por Harvard. A instituição ainda lembrou os envolvidos de que tem o “direito de desfazer uma oferta de admissão sob várias condições, incluindo se um estudante admitido se envolve em comportamento que traz dúvidas sobre sua honestidade, maturidade ou caráter moral”.

Como conclusão do caso, o The Harvard Crimson, jornal estudantil da Universidade, informou que, pelo menos, dez alunos tiveram suas admissões revogadas.

Quando a internet se transforma em um problema

Raras pessoas têm a oportunidade de ingressar em Harvard. Isso exige muito estudo, dedicação e até mesmo um grande financiamento. Perder essa vaga, e sob tais circunstâncias, é uma grande derrota para os envolvidos. Provavelmente, outras Universidades de grande porte, como Yale, Princeton ou Stanford, não aceitarão alunos rejeitados por Harvard.

Esse problema, entretanto, acontece com milhares de pessoas no mundo. Quantas não se envolvem em grupos online cuja intenção é trocar mensagens pornográficas, por exemplo? Ou chats variados que não trazem qualquer benefício? Responda sinceramente: você faz parte de quantos grupos de mensagens que apenas tomam seu tempo?

“A Internet revolucionou a maneira como nos expressamos. Hoje qualquer um pode tuitar, postar comentários em redes sociais, escrever seu próprio blog e tornar público aquilo que pensa”, explica o palestrante Renato Cardoso, criador do Projeto IntelliMen, que incentiva os homens a melhorar cada vez mais. “A outra face desta revolução nos mostra uma visão geral do que está dentro das pessoas. Uma rápida olhada nos murais do Facebook, Twitter, YouTube etc. nos revela tanta grosseria, insulto, ódio, preconceito e pura estupidez que é de abalar a nossa fé na raça humana”, desabafa o bispo.

Para não se envolver com conteúdos assim, como aconteceu com os “quase alunos” de Harvard, é preciso refletir: Você participa de grupos no Facebook, WhatsApp etc. em que o conteúdo é inapropriado para sua fé?

Será que aqueles futuros universitários contariam essas piadas na frente da mãe de uma criança que sofreu abuso sexual? Provavelmente, não. Se alguém age na internet diferentemente de como age na “vida real”, isso é um problema. Se tem relações com outras pessoas que agem assim, isso também é um problema.

Renato Cardoso conta que quando decidiu seguir os ensinamentos do Senhor Jesus deixou de frequentar certos círculos sociais: “Eu deixei certos amigos, eu deixei namorada, eu deixei lugares que eu frequentava. Por quê? Porque não faziam mais parte da minha nova vida. Eram pessoas que traziam para mim um conteúdo ruim. Eram pessoas a quem eu acompanhava para baladas, eram pessoas que falavam palavrão, eram pessoas que tinham uma vida desvairada. E eu estava agora querendo me limpar, eu estava querendo seguir a Deus. Ninguém me mandou separar delas, mas a minha consciência não me permitiu continuar com elas”.

Se você está buscando se aproximar de Deus, precisa rever a forma como usa a internet. Assista ao vídeo abaixo e descubra, com a ajuda de Renato e Cristiane Cardoso, se a internet é um problema em sua vida:

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock