Ator de “O Pequeno Stuart Little” revela depressão e ataques de pânico

Saiba o que desencadeou os problemas psicológicos nele e aprenda a se proteger

Imagem de capa - Ator de “O Pequeno Stuart Little” revela depressão e ataques de pânico

Provavelmente você se lembra dele. O menininho loiro, de óculos, que estrelou filmes como “O Pequeno Stuart Little” e “O Pequeno Vampiro”, além de atuar no premiado “Jerry Maguire – A Grande Virada” e no sucesso de público mundial “Dr. Dolittle”. O ator se chama Jonathan Lipnicki (foto) e, no dia 14 de março último, revelou que tem lutado contra a depressão por quase toda a sua vida. O motivo? Justamente ter atuado nesses filmes.

Jonathan iniciou a sua carreira aos 5 anos de idade, participando do seriado “The Jeff Foxworthy Show” e do filme “Jerry Maguire”. A partir de então, conforme ele revelou, os colegas de escola iniciaram uma dura campanha de bullying contra o pequeno ator.

“Fizeram eu me sentir como lixo todos os dias no Ensino Fundamental, até que passei a ter ataques de pânico toda noite, porque ficava imaginando como lidaria com aquilo no dia seguinte”, conta ele.

Os ataques contra o menino incluíam chamá-lo de gay e de subcelebridade, além de afirmarem que ele era preguiçoso, sem talento e que nunca conseguiria participar de outro filme.

“Não se passava um dia sem que eu fosse para casa me sentindo triste”, afirmou ele em uma redes social. “Não se passava um dia sem que eu fosse chamado de gay ou recebesse ofensas de ódio basicamente todos os dias no Ensino Fundamental.”

Jonathan sofreu com isso até o último dia na escola. Apesar de algumas pessoas tentarem confortá-lo, o jovem desenvolveu problemas com ansiedade, síndrome do pânico e depressão. Hoje, após muita luta, afirma estar melhor, inclusive participando de filmes e peças de teatro.

Pela primeira vez o ator falou sobre a sua situação ao público, segundo ele, para ajudar outras crianças que passam pela mesma situação.

Eles estão em toda a parte

“O que, provavelmente, você nunca ouviu ou ninguém disse para você é que isso é algo que as pessoas fazem, não importa a idade. Começa quando você é uma criança, mas, mesmo quando você é adolescente, mesmo quando você é um adulto, existem praticantes de bullying em todo lugar.” Quem afirma é o palestrante Renato Cardoso, responsável pela reunião Transformação Total de Pais e Filhos, que acontece na Universal, todos os domingos. O que aconteceu com Jonathan Lipnicki acontece, infelizmente, com milhares de outras crianças, jovens e adultos no mundo inteiro.

“A notícia ruim é que os praticantes de bullying não vão acabar, tudo bem? Eles vão estar em todo lugar até morrermos. A boa notícia é que existe um jeito de lidar com eles”, garante Renato.

Essa maneira é, em primeiro lugar, estar pronto para viver essa situação. Sabendo que existem pessoas maldosas, que ofenderão qualquer um que saia um pouco dos padrões ou se destaque por algo, a possível vítima do bullying poderá se preparar mentalmente para essa situação.

A preparação passa por saber o seu real valor. Lembre-se de que Deus fez todos a Sua imagem e semelhança, e ama a todos – clique aqui e saiba mais sobre o amor de Deus por cada filho.

Entendendo isso, a pessoa cria um “escudo de fé”, que impede as ofensas de entrarem em sua mente e causarem transtornos maiores.

“Você tem que saber que a arma mais importante do praticante de bullying é psicológica, é através da mente”, explica Renato. Ele destaca que os agressores querem entrar na cabeça da vítima para fazê-la sentir-se amedrontada, embaraçada consigo mesma, ridícula, pequena.

“Mas tudo o que eles têm são apenas palavras. Não deixe o bullying entrar na sua cabeça”, conclui o palestrante.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagens: Reprodução Twitter e Youtube