A fé perde força quando não é praticada

Muitas pessoas se dizem cristãs, mas têm atitudes que não condizem com a sua crença. O que fazer quando isso acontece?

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Anda com a Bíblia debaixo do braço, mas é a primeira pessoa a julgar quando o outro erra. Fala de Jesus para todos, mas ao mesmo tempo faz uma fofoquinha a respeito da vizinha. E, de vez em quando, fala alguns palavrões ou se embebeda. Você já deve ter conhecido alguém assim na sua igreja, na sua família ou no seu ciclo de amizades.

Muitas pessoas sabem de cor as passagens bíblicas, têm cargos na igreja, mas as atitudes mostram o oposto do que o cristianismo prega. Por que isso é tão comum?

Para o Bispo Edir Macedo, o orgulho, a ambição pessoal e a falta de fé são características de quem é assim e, para ele, isso afeta o crescimento do Reino de Deus. “Infelizmente, muitos desses servos, em vez de agirem como cooperadores de Deus (2 Coríntios 6.1), têm impedido que mais pessoas conheçam o Senhor Jesus ao se comportarem de forma contrária à Sua Vontade no fazer e no ser”, afirma.

Infiel nas atitudes

Eliane Aparecida Bonfim (foto ao lado), de 48 anos, conta que frequentava diariamente a Universal, mas suas atitudes eram contrárias ao que era pregado. “Na verdade eu não mostrava Jesus no meu agir. Achava que era melhor do que os outros que não eram da mesma fé. Hoje entendo quando vejo pessoas que estão há anos na igreja e não nasceram de Deus porque eu era assim”, relata.

Ela diz que buscava falar de Jesus e não entendia por que quanto mais ela falava, mais as pessoas se afastavam. “Hoje vejo que tentava levá-las para a igreja de forma equivocada, apontava os seus erros enquanto estava completamente cega para os meus. Dava um péssimo testemunho”, declara.

Essa situação só mudou quando Eliane enfrentou problemas no casamento. “Não tinha um bom relacionamento com meu marido e passei a beber. Quando me dei conta, já estava afastada e tinha me tornado alcoólatra. Fiquei com muita raiva da Universal e não queria mais voltar para lá”, diz.

Alguns meses depois, o programa de televisão A Última Pedra chamou a atenção de Eliane. “Fiquei prestando atenção, não sabia que era da Universal. No outro final de semana minha filha mais velha e meu genro me deram um presente. Quando abri era o livro A Última Pedra. Quando li a sinopse, comecei a chorar. Li o livro em dois dias”, conta.

Ela decidiu ir ao Tratamento para Cura dos Vícios e, desde o primeiro dia, decidiu parar de beber. “Na semana seguinte eu estava no Altar dando testemunho. Estou há praticamente dois anos curada. Além de vencer o alcoolismo, posso afirmar que tive um encontro com Deus e fui selada com o Espírito Santo”, explica.

Eliane diz que entendeu a importância de mostrar Jesus por meio de suas atitudes e não apenas de suas palavras. “Isso aconteceu quando aprendi que, a partir do momento que os outros vissem em mim uma transformação, eles veriam Jesus na minha vida. Hoje, as pessoas que me conheciam chegam perto e perguntam o que aconteceu e por que estou diferente. Agora cuido das almas de forma amorosa. Não tem coisa melhor do que saber que Deus me usa da mesma forma que fui ajudada”, conta.

Ajudar outras pessoas

Fernanda Lafiandra, de 31 anos, designer de joias, teve uma infância difícil por causa da separação dos pais. “Sofri muito para compreender outros relacionamentos que ambos tiveram. Por conta disso cresci sem acreditar no amor e, consequentemente, fiquei com raiva e ódio. Fiquei dois anos sem falar com eles e morei com minha tia e com minha avó. Foi um convite da minha tia para ir à Universal que mudou tudo”, afirma.

A designer estava com 22 anos quando se converteu. Todos perceberam sua mudança de comportamento e atitudes, mas ela não conseguia mais se relacionar bem com os outros. “Eu exagerava, falava demais, queria colocar a fé dentro da pessoa e, com isso, não dava mais atenção para minha família. A tristeza e a angústia tinham saído, mas eu estava ficando religiosa demais”, diz.

Com o passar do tempo, Fernanda percebeu que estava afastando quem amava por causa do seu jeito e passou a buscar em Deus uma direção para mudar de postura. “Hoje aprendi a ser amiga das pessoas, ser ouvinte, chegar nos lugares e dar um sorriso, perguntar se está tudo bem. Assim me tornei diferente. Quando as pessoas perguntam ‘você é evangélica ou cristã?’ eu fico superfeliz, pois consegui mostrar o Senhor Jesus sem falar dEle.”

Ela lembra uma experiência recente que a marcou bastante. “Presenteei três mulheres que trabalham em uma padaria com o livro A Mulher V e uma pulseira da minha coleção. Quando eu ia comprar pão, elas me contavam algo sobre o livro e a família. Há duas semanas uma delas me pediu ajuda, pois queria ir à Universal”, afirma.

Um verdadeiro cristão

O Bispo Edir Macedo explica que os servos considerados bons e fiéis são verdadeiros, têm caráter e agradam a Deus no que fazem e no que são. “Visionários, buscam coisas maiores com o intuito de apresentar ao Senhor resultados excelentes, pois têm prazer em satisfazê-lO e engrandecê-lO neste mundo. Eles se dão mais puramente para salvar mais”, destaca.

Então, pare e reflita: que tipo de servo você tem sido? O bom e fiel ou aquele que envergonha a palavra de Deus? Muito mais do que viver falando de Jesus para os outros é “mostrá-lO” por meio de ações no dia a dia, das palavras e dos gestos para com os outros. De nada adianta ir à igreja e ser rude com seu marido ou com sua esposa, não dar atenção a quem precisa e encher o coração de preconceito e intolerância.

A verdadeira pessoa de Deus é aquela que estende a mão, que cuida e que leva a verdade com amor, respeito e, sobretudo, inteligência.

Saiba mais sobre esse e outros assuntos espirituais na Noite da Salvação, que acontece todas as quartas-feiras, na Universal. Clique aqui para consultar o endereço de uma igreja mais perto de você. Ou converse agora mesmo com um Pastor Online.

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Colaborador

Por Ana Carolina Cury / Fotos: Fotolia e Demetrio Koch