Jerusalém: o centro do mundo

Mapas antigos mostram a capital sagrada de Israel na posição central, o que a Bíblia e a própria História explicam

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O fato de até mesmo os israelenses dizerem que o Templo de Salomão em São Paulo é “um pedacinho de Israel no Brasil” tem um significado bem maior do que muitos imaginam. A cidade sagrada da Terra Santa não foi a sede do Templo original por acaso ou por uma escolha humana.

Estamos acostumados a ver o mapa-múndi em suas representações mais conhecidas. Uma delas é como se alguém “descascasse” a esfera terrestre e esticasse sua “pele” em uma superfície plana. Desse modo vemos, numa descrição aproximada, as Américas à esquerda, o Oceano Atlântico no meio e os demais continentes à direita.

Essa posição neutra no mapa bidimensional foi idealizada de forma a exibir todas as porções terrestres em um retângulo simples, adaptando a forma esférica original a uma cuja visão é mais fácil, possível de ser impressa ou desenhada com mais praticidade do que seria em sua versão tridimensional.

Mas não é só por isso que o mapa do mundo é apresentado desse jeito. Ele segue uma forma bem antiga e bastante curiosa: se repararmos bem, Israel está no centro do desenho.

“Umbigo” do mundo

Na Antiguidade, os mapas retratavam Jerusalém, cidade sagrada para três crenças diferentes, como o “umbigo” da Terra, o centro de tudo. Uma referência bem antiga encontrada em relação a isso é o Livro dos Jubileus, obra em hebraico da época do Segundo Templo. Outros textos judaicos antigos deixavam isso claro também, mas Jubileus foi o primeiro a testificá-lo com mapas, ainda que muito simples, bem claros quanto à posição estratégica da cidade.

Em Madaba, na Jordânia, em uma igreja bizantina do século 6, foi encontrado o até agora mais antigo mapa do Oriente Médio. É um mosaico que, apesar de várias partes destruídas pelo tempo, mostra a capital sagrada israelita em uma privilegiada posição central, em cima da qual está escrito em grego “Santa Cidade de Jerusalém”.

Datado do século 16, um famoso mapa desenhado pelo teólogo alemão Heinrich Bunting (1545-1606) mostra representações dos principais continentes do mundo então mais conhecidos (as Américas, no canto esquerdo inferior, estavam em fase de descoberta, em plena era das grandes navegações). Ásia, Europa e África, as bases do Velho Mundo representadas em forma de pétalas, estão interligadas no desenho por um ponto central: justamente Jerusalém.

Qual seria a explicação para uma cidade tão pequena até mesmo para os padrões de hoje, em um país também nada grande, ser considerada o centro da própria existência física do nosso planeta?

Ponto de partida

Certa vez, e já faz um bom tempo, um profeta deu uma grande pista: “Palavra que viu Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém. E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.” (Isaías 2.1-3).

Sim, “de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” diz claramente o verso bíblico. Já no Antigo Testamento, era bem clara a esperança do povo israelita de que o Messias teria seu trono em Jerusalém e de lá espalharia seus ensinamentos mundo afora.

Quando analisamos com um pouco mais de atenção, faz sentido. Realmente, com o uso do que há de mais moderno atualmente em cartografia (mapas bi ou tridimensionais, imagens de satélites, recursos hoje facilmente acessíveis até mesmo a crianças), percebemos que Israel, representada por Jerusalém, está mesmo naquela posição estratégica, privilegiada, de interligação entre diferentes continentes. E a Bíblia mostra, por meio das viagens de Paulo, por exemplo, que a Palavra tinha de lá o seu ponto de partida para aqueles outros países, os mais influentes da época. De lá, facilmente, em uma época sem transportes motorizados e comunicação instantânea, eram alcançadas aquelas que poderíamos chamar de “superpotências” daqueles tempos, que estendiam suas influências por suas inúmeras colônias.

Ainda com a ajuda da cartografia, temos também o trunfo da própria História. A Palavra de Deus teve forte infiltração pela Europa. Tendo recebido os preceitos do Deus de Abraão e Jacó e, posteriormente, a salvação por meio do Senhor Jesus, os europeus trouxeram tal conhecimento para o Novo Mundo.

Portanto, não é por mero acaso que muitos, de várias crenças, dizem que encontraram verdadeiramente Deus no Templo de Salomão paulistano. Ele é claramente um pedaço da Terra que o Altíssimo escolheu para irradiar Sua Palavra por todo o planeta. Faz todo o sentido.

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Colaborador

Por Marcelo Rangel / Foto: Fotolia