Lembro que assim que peguei o livro Nada a Perder 3, último volume da trilogia que narra as memórias e a trajetória do Bispo Edir Macedo, não sosseguei até terminar de ler a página final. Dois dias foram suficientes para que minha paz fosse retomada, mas, ainda assim, o livro deixou um “gostinho de quero mais”. Isso decorreu do que li nas páginas 137 e 138: um breve relato da história de Ester Bezerra, esposa do Bispo.

O trecho contava uma novidade: que a produção de uma nova publicação estava a caminho. “Mulher discreta e de poucas palavras, Ester tem muito para ensinar. Suas memórias são um tesouro preservado em segredo durante décadas e que agora vão se tornar um livro surpreendente e cheio de revelações”.

Histórias inéditas

A vida de uma mulher reservada agora é colocada em um livro. Ester quebra um longo silêncio e expõe sua trajetória no livro A Dama da Fé (Editora Planeta). Escrita em coautoria com Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da Rede Record, a obra traz histórias nunca divulgadas, além de lições de fé e confiança relatadas a fundo em 272 páginas.

Eu simplesmente devorei as páginas em questão de horas. Antes de abri-lo, no entanto, me questionei: afinal, quem é a mulher que sempre esteve ao lado do Bispo Edir Macedo?

Embora eu seja de outra geração, me identifiquei com a escritora em muitos pontos. Também procurei me colocar em seu lugar: como foi entender que, além de pai e marido, havia um pastor ao seu lado? E ver externar um gigante da fé naquele homem fisicamente franzino? Como reagiu quando soube que largariam emprego e projetos pessoais para dedicar suas vidas a ajudar tantas pessoas? Como conseguiu blindar e trazer paz para sua família no auge da perseguição contra a Universal? De onde vieram forças para poupar os filhos, Cristiane, Viviane e Moysés, de tantos problemas? Como foi presenciar o crescimento de uma igreja que começou no coreto do Méier, subúrbio do Rio de Janeiro, e que hoje, além do Templo de Salomão, em São Paulo, no Brasil, se faz presente em mais de 130 países? Como foi ver germinar a semente de um sonho humanamente impossível? Eu sabia que havia muitas perguntas a serem respondidas. E persegui as respostas uma a uma.

Após ler o livro para fazer esta matéria, compreendi que a resposta vem da fé. Por isso o título do livro. Uma dama, uma mulher forte, porém, como todas nós. Afinal, a autora admite erros, expõe parte de sua vida e nos ensina ao mesmo tempo que nos comove. E, além de lições valiosas, o livro também traz grandes surpresas. Cartas dos netos, relatos familiares e lembranças materializadas em fotografias farão o leitor sentir como se abrisse um álbum de família de alguém muito próximo. E a emoção também poderá dar lugar ao riso. Me diverti particularmente ao ler o dilema do casal de manter o ar-condicionado ligado ou não. Mas não vou estragar a surpresa e deixá-los conferir a história, quando chegarem à página 231.

O poder da mulher

Com a leitura pude entender que, de fato, nem todos os que têm potencial aparentam tê-lo de imediato, como Ester bem colocou em seu livro. Ela mesma se vê como um desses casos, pois teve que superar a si mesma, vencer medos e complexos e fazer de sua fé uma grande aliada.

A publicação também mostra todo o trabalho realizado pela escritora, que se dedica há anos em ajudar mulheres em todo o mundo com o grupo Godllywood, que auxilia mães, esposas, filhas e profissionais de várias idades a potencializarem o valor que possuem.

Em breve

Será possível garantir seu exemplar nas melhores livrarias do País. E, quem deseja adquirí-lo agora, poderá fazê-lo por meio da pré-venda. Basta acessar o site arcacenter. O envio será feito a partir de 10 de outubro.