Quando uma vida estruturada não traz a paz

Ele se envolveu com drogas e gangues, mas não encontrou o que precisava

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Ter dinheiro, família estruturada e todas as condições financeiras para ser uma pessoa realizada não é sinônimo de felicidade. Para algumas pessoas, ter tudo não impede a sensação de vazio, tão incômoda e desconfortável. Muitos chamam isso de angústia, depressão ou vazio da alma.

Rafael Moreira, de 31 anos, (foto ao lado) cresceu em uma casa na área nobre de São Paulo. Ele não sabia como resolver essa angústia e, por isso, buscou diversos meios de fuga. “Eu tinha tudo, mas olhava ao meu redor e era como se eu não tivesse nada”, relembra. Esse vazio fez com que ele se envolvesse com gangues de pichação, com grupos punk e até com skinheads. “Ninguém mexia comigo. Com eles eu tinha respeito aonde quer que eu fosse. Comecei a mostrar uma personalidade mais agressiva. Com eles eu conheci o submundo”, relata.

Ele começou a ser mais intolerante e passou a odiar pessoas com ideais diferentes dos seus. Criou o seu próprio grupo e passou a controlar outras gangues e a influenciar negativamente muitas pessoas. Antes disso, era um bom aluno e um bom filho, mas teve a vida transformada. Ele precisou fugir da polícia várias vezes, pois praticava diversos atos violentos. Além disso, recebia constantes ameaças de morte. “Todos os dias eu tinha que sair armado. Eu estava sempre em alerta. Quanto mais fama você tem, mais perseguido você é”, conta.

Quando estava chegando ao fundo do poço, sua vida deu uma reviravolta. Ele consumia muita cocaína todos os dias. Sua mãe já frequentava a Universal e fazia propósitos por sua mudança. “Teve um dia que eu entrei na Universal e, mesmo com a sensação de repulsa, sabia que ali haveria uma solução para mim. No começo foi complicado porque o pessoal das gangues me esperava na porta”, recorda.

Rafael lembra que o grande desafio para alcançar a libertação foi quebrar o próprio orgulho. “Quando entendi que as coisas não eram do meu jeito, mas do jeito de Deus foi difícil. Mas reconheci que precisava mudar. Desfiz as más amizades e deixei de ser quem eu era. Quando mudei meus pensamentos e coloquei os pensamentos de Deus no lugar deles, me libertei”, relata.

Depois da libertação dos vícios e de tudo em que estava envolvido, Deus começou a mudar o caráter de Rafael. Dessa forma, ele se libertou das angústias e do vazio da alma.

Naquele momento, ele entendeu que dinheiro algum, mulheres ou amigos ofereceriam a felicidade que Deus tinha reservado para ele.

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Colaborador

Por Michele Cristina / Fotos: Isaac Mendes e Arquivo Pessoal