Considerada a prova mais radical com bicicleta em Jogos Olímpicos, o ciclismo BMX chega à terceira participação na Rio 2016. Trata-se de uma competição em formato de corrida em uma pista cheia de obstáculos, bem parecida com o motocross. A equipe brasileira de ciclismo BMX terá dois representantes: Renato Rezende e Priscilla Carnaval.

Renato Rezende, de 25 anos, (foto ao lado) é um dos principais nomes do Brasil na modalidade. Ele alcançou o feito de ser o primeiro atleta do País ao representar o ciclismo BMX nos Jogos de Londres 2012. A paulista Priscilla Carnaval, de 22 anos, é conhecida por sua grande dedicação ao esporte.

Priscilla faz parte do seleto grupo de 16 atletas que disputarão as corridas de ciclismo BMX feminino na Olimpíada do Rio. “Estou muito contente por ser a minha primeira participação nos Jogos Olímpicos. São 15 anos dedicados ao BMX. Assisti as outras edições olímpicas pela televisão, em casa. Agora, chegou a minha vez e estou muito feliz em poder me dedicar ao máximo e ser exemplo para as próximas gerações”, conta.

Priscilla gastou muitas milhas em viagens internacionais para treinar e competir. Disputou os principais eventos do calendário mundial, como etapas da Copa do Mundo, campeonatos mundiais e provas do circuito europeu. Segundo ela, o período em que andou com as melhores atletas do mundo na Califórnia, nos Estados Unidos, foi o mais importante para a sua evolução.

Na Olimpíada 2016 a competição de ciclismo BMX será disputada em várias baterias, com oito ciclistas em cada uma delas. Os quatro primeiros a cruzarem a linha de chegada passam de fase. São provas individuais femininas e masculinas. Ao todo, serão 48 atletas, 32 homens e 16 mulheres, que disputarão seis medalhas.