Resultados diferentes só vêm com novas atitudes

Ninguém tem sucesso cometendo os mesmos erros que levaram ao fracasso. Fazer um balanço da década que se encerrou, rever suas ações e traçar novas estratégias garantirão o sucesso nos dez anos que começam agora

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A segunda década deste século acabou recentemente. A terceira já é o presente, o que faz muitos pensarem: o que eu alcancei nesses dez anos que se encerraram? Enquanto isso, outros fazem um balanço necessário: o que não aconteceu ou ficou estagnado? Não é possível conseguir um resultado diferente agindo da mesma forma.

Apesar de muitos acharem que podem ter sido dez anos jogados fora, nos quais nada ou quase nada bom aconteceu, é benéfico pôr isso na ponta do lápis para ajudar no planejamento da nova etapa. Por isso mesmo, esse período marcará as vidas de muitos como a Década da Força – você entenderá do que se trata no decorrer da matéria.

“Procurei a morte”
A técnica de enfermagem Juliete Maia, (foto abaixo) de 30 anos, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, quase não viu a nova década chegar. “Cresci em uma família unida e feliz e recebi toda atenção e carinho dos meus pais, mas, passado um tempo, o casamento deles começou a ruir por causa de traições e do esfriamento.”

Ainda criança, Juliete descobriu o que era viver um tormento. “Passei a ter pesadelos, acordava chorando com dores de cabeça, tinha pensamentos de suicídio. Eu tinha só 6 anos. Tempos depois, tentei tirar minha vida, mas faltou coragem.”

Com o passar do tempo, o sofrimento só aumentou. “Uma vez tive uma febre muito forte, acabei adormecendo e, quando acordei, de repente me vi tomada por uma força que me jogou contra a janela do quarto andar. Pouco depois, sofri abuso sexual por parte de um parente próximo.”

Juliete relata que chegou ao fundo do poço. “Depois do abuso, me tornei nervosa, só chorava, era angustiada. Me envolvi em muitos relacionamentos e nenhum dava certo. Bebia muito para esquecer as decepções. Eu era totalmente frustrada e não via razão de viver.”

Contudo a jovem começou a repensar suas atitudes e seus resultados. “Como já tinha ouvido falar da Universal e participado de algumas reuniões na adolescência, me lembrei que existia um Deus que poderia me tirar da depressão em que eu vivia.”

Com novas atitudes, vieram novos resultados: “me direcionei para aquele Senhor Jesus do qual ouvi falar na Universal e me libertei.

Tinha medo de não conseguir vencer. Era difícil, dava vontade de parar, mas o desejo de ter aquela Salvação de que a Bíblia fala e o Espírito Santo para consegui-la era maior. Vi muitos testemunhos de pessoas que pareciam piores do que eu e que venceram. Com a força do Espírito de Deus, perseverei. Fui curada dos traumas, da depressão e do vazio.

Hoje sou livre
O psicólogo Yuri Busin explica em que ponto Juliete acertou: “superar o medo do fracasso é fundamental para atingir o sucesso. Todas as decisões que você toma, as pessoas que conhece e as experiências que presencia são importantes. São esses fatores que nos ajudam a atingir os principais objetivos”.

“Quase na prostituição”
Katiany Lopes, de 28 anos, promotora de vendas em São Paulo, era dançarina de funk e viveu tudo de ruim que isso inclui. “O apelo sexual nessa atividade é real e intenso. E eu achava que chamar a atenção com o corpo era bom e me sentia valorizada, embora seja o contrário. A cada dança com roupas muito ousadas parecia que eu recebia uma ‘injeção’ de autoestima.”

Mas depois vinha a verdade: “passado aquele momento, vinham solidão, tristeza e a certeza de que eu era malvista pelo meu comportamento. Todos me questionavam e minha família, que era da Universal, orava por mim”.

Obviamente, sua atuação não se restringia às danças sensuais. Havia todo um comportamento nada saudável que se seguia a tamanha exposição. “Eu não me valorizava como mulher e isso gerava encontros sem envolvimento. O que eu fazia beirava a prostituição, pois quem produzia os bailes funk praticamente vendia nossos corpos para lucrar mais ainda.”

A “ficha caiu” antes que tudo piorasse. A então dançarina faria um trabalho de divulgação que incluía fotos seminua. “As orações de minha família surtiram efeito. Eu fiquei cismada com aquele trabalho e resolvi procurar Deus. Tive muita vergonha de tudo que vinha fazendo e consegui sair do grupo de dança uma semana antes do ensaio fotográfico. Comecei uma séria luta por libertação e tudo foi mudando.”

Nem por isso as coisas foram fáceis. Katiany, que já tinha uma filha, diz que estava seriamente comprometida com sua Salvação. Por isso, se vestia de forma a se valorizar e se comportava dignamente. “Abri mão de tudo que me afastava de Deus. Nada tiraria o Espírito Santo, o que há de mais importante para mim. Mesmo solteira, estou em paz e bem comigo mesma.”

Tranquila em sua vida espiritual, não se arrepende de sua escolha. “Percebi que não estava construindo nada. Não fazia sentido viver daquele jeito. Eu quis um futuro e tive a consciência de que era preciso entrar em ação, mas com planejamento. Essa nova década que começa é a oportunidade que tenho de executar o planejado tendo Deus em primeiro lugar. Foram escolhas difíceis, mas não me arrependo e não tenho traumas.”

E como ela acha que será essa fase? “O Senhor Jesus não veio trazer paz, mas luta e espada. O mundo é maligno e temos que ser fortes para combatê-lo”, diz Katiany. “A mudança deve ser dentro de nós. Não podemos evitar que pensamentos ruins venham voando, mas podemos impedir que façam ninho em nós. A obediência a Deus e à Sua Palavra barram isso com tremenda força.”

Yuri Busin reforça o pensamento da jovem: “não é possível evitar que os obstáculos surjam, mas podemos aprender a lidar melhor com eles. Os problemas até podem bloquear temporariamente a sua visão, mas, se você perseverar, descobrirá que novas oportunidades podem surgir. Muitas delas que você nem cogitava”.

“Só faltava a obediência”
Elisnandio Lima Mota, (foto abaixo) de 42 anos, e Patricia Pereira da Silva, de 31 anos, de Sapucaia do Sul, formam uma família que atrai a atenção pela felicidade que demonstra. A tranquilidade financeira também mostra a provisão divina, mas consegui-la não foi nada fácil. Grandes erros na década passada quase puseram tudo a perder.

“Viemos de outra denominação e ficamos um ano na Universal. Participávamos de todas as reuniões, mas faltava obediência”, conta Elisnandio. “Ouvíamos tudo o que os pastores e bispos orientavam, mas não seguíamos”, confirma Patricia, “mas na virada de 2017 para 2018, como não obedecíamos, o diabo achou uma brecha e nossa família ficou de pernas para o ar”, relata.

Coisas menos importantes ocupavam o casal, segundo Elisnandio. “Não perdíamos um churrasco regado a cerveja, por exemplo. Quem pensa que não tem tempo para cuidar da família e da vida amorosa, vai ter que encontrar tempo para cuidar da solidão
e dos problemas.”

Para ele, “a questão era saber a Verdade mas não obedecer”. Com isso veio o resultado: separação, até mesmo com agressão física e medida protetiva da Justiça (quando o agressor é afastado do lar para preservar a segurança do cônjuge e dos filhos).

Patricia foi com as crianças para outro Estado. “Naquele período, eu não quis saber do Elisnandio, mas ele decidiu se firmar no propósito de me reconquistar, entrou nas campanhas e passou a obedecer. Ele pedia a Deus para mudarmos.”

Elisnandio conta que foram cinco meses de separação, “mas minhas orações foram atendidas e ela também começou a ver que havia solução. Não precisei ligar para ela ou mandar qualquer tipo de mensagem, tudo foi providenciado por meio do Altar e o retorno aconteceu”.

Ele recomenda: “se você passa por situações como essa de separação ou de relacionamento estagnado, saiba que tem jeito, apesar de muitos dizerem que não. A obediência a Deus é o segredo para tudo. Escolhendo a Ele e andar conforme Ele determina na Sua Palavra, todo o resto também dará certo”.

Hoje tudo é diferente, segundo ele revela: “colocamos toda a nossa força em receber de verdade o Espírito Santo, ouvindo-O com atenção e cuidando do nosso relacionamento. Quando tudo ficava mais difícil, eu buscava mais forças ainda no Altar e perseveramos. Quando o Espírito clareou minha visão e percebi que caímos em uma grande armadilha, fui com tudo para o Altar e minha família voltou”.

Patricia confirma que a obediência é a chave. “Nos casamos perante Deus em 2018. Temos que deixar de ceder à nossa carne para fazer a vontade dEle. Hoje temos paz e vontade de ganhar almas. Depois do que passamos, já ajudamos outros casais na restauração de seus casamentos, inclusive com nosso testemunho.”

Quem vê os dois hoje dificilmente imagina o que passaram. “É muito comum reconhecer as pessoas bem-sucedidas apenas quando elas atingem grandes objetivos”, diz o psicólogo Yuri Busin. “O sucesso é admirado, mas raramente os outros testemunham a imensa batalha que elas enfrentaram até chegar lá. Como o fracasso não é exposto, as pessoas tendem a se comparar apenas com as conquistas alheias.

Isso é perigoso, pois a comparação potencializa os problemas e minimiza as conquistas diárias.”

Isso reforça a importância do testemunho de Elisnandio e Patricia. Eles mostram as vitórias, mas também onde falharam e como encontraram forças para corrigir os erros.

Busin ainda dá um alerta: “a mente usa memórias ruins do passado para provocar emoções negativas, como a ansiedade, em uma tentativa de impedir que os mesmos erros aconteçam. Porém ninguém é perfeito e todos passam por tempos difíceis. A questão que se coloca é como enfrentar essas falhas de percurso e utilizá-las de forma positiva”.

A nova década
O ano de 2020 marca o início de uma nova década que pode ser a melhor da sua vida. Pode até parecer clichê, mas para que ela seja de fato só depende de você. Por isso, a Universal promove, ao longo dos 52 domingos do ano, a Década da Força. Cada domingo representará uma nova semana de aprendizado, como explicou o Bispo Renato Cardoso no programa Inteligência e Fé: “essa força vem do Alto. Não é a força dos músculos, não é a força do braço, a força humana, mas a força que vem do Alto. Porque somente os fortes são capazes de superar o que vem por aí. Quando você olha para trás e vê o que tem acontecido a cada ano, como as tragédias, são coisas horríveis. A cada ano que passa está piorando. Isso é profético, é bíblico. Nós já estamos nos minutos finais deste relógio. E a Palavra fala que estes dias serão terríveis. E, se você não estiver sobre o Esconderijo do Altíssimo e não for forte, você não vai prevalecer”.

Com o uso inteligente da Fé, equívocos ficam para trás e a vitória é inevitável, como provaram Juliete, Katiany, Elisnandio, Patricia e muitos outros que deram e darão seus testemunhos.

É a prova de que Deus usa as maldições e as transforma em bênçãos, como muitos dizem, quando se enxerga tudo com a visão que só o Espírito Santo fornece.

Não tem problema que o ano já começou. Você aceita o desafio de estar durante os domingos de 2020 na presença de Deus? Procure uma Universal próxima de você e saiba mais (veja endereços em universal.org/localizar/).

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Colaborador

Marcelo Rangel / Fotos: Getty Images, cedidas e Demetrio Koch