Inglesa se passa por menino para abusar de crianças

Conheça o caso e saiba como proteger os seus filhos desse tipo de crime

Imagem de capa - Inglesa se passa por menino para abusar de crianças

“Inter-NET ou rede interna, muitos têm sido apanhados por essa rede e se tornado uma presa do diabo. Já viu uma mosquinha se debatendo para se soltar da teia de aranha?”

Quem questiona é o bispo Bira Fonseca, responsável pela Universal nos Estados Unidos. Para ele, assim estão as pessoas, grudadas nas redes sociais, games e sites de todo tipo de sujeira. “É o diabo arrastando muitos para o inferno online.”

Os internautas se tornam mosquinhas presas nas teias do diabo, que não se importa com cor, religião, status social ou idade de suas vítimas. A sua única preocupação é levar as pessoas ao mal, prendendo-as na internet como uma aranha faz com as suas presas.

Foi o que aconteceu com pelo menos 12 crianças da cidade de Middlesbrough, na Inglaterra. Utilizando a internet, uma mulher de 19 anos atraia meninas de, em média, 9 anos. Para isso, ela se vestia como um menino e mentia a própria idade.

Essa mulher, Chantelle Johnson (imagem abaixo), criou diversos perfis falsos nas redes sociais para elogiar crianças e, assim, chamar atenção delas. Uma vez iniciada a conversa, Chantelle induzia as menores de idade a trocarem mensagens com teor libertino, enviando inclusive fotos com pouca ou nenhuma roupa. Alguns casos resultaram em encontros pessoais, em que Chantelle, sempre vestida como homem, beijava e acariciava as crianças.

Os crimes de Chantelle foram descobertos após a mãe de uma das meninas desconfiar, investigar e descobrir quem realmente era o “amiguinho” de sua filha. Ela denunciou o caso à polícia.

Chantelle Johnson foi sentenciada, no dia 15 de maio último, a 9 anos e 4 meses de reclusão em uma instituição para jovens infratores e, após o cumprimento desse tempo, mais 1 ano sob supervisão da Justiça para averiguarem se ela apresenta ou não condições de ser libertada. Além disso, Chantelle terá que cumprir uma ordem de restrição que supervisiona a sua comunicação via internet ou com menores de 16 anos e constará nos registros policiais como “agressora sexual” – essas duas punições indefinidamente.

Há muitas Chantelles por aí

Chantelle Johnson está sendo tratada pela Justiça inglesa como uma criminosa em série. A própria jovem confessou ter abusado de 12 meninas menores de idade, via internet ou pessoalmente.

Essas 12 vítimas, entretanto, correspondem a uma parcela muito pequena dos crimes sexuais contra menores de idade via internet que são descobertos e investigados. Todos os dias milhões de crianças acessam as redes sociais e interagem com pessoas desconhecidas. E, como o bispo Bira Fonseca afirma, o diabo fica 24 horas online buscando as suas presas. “O que não falta são aplicativos, grupos e ferramentas para lhe manter ocupado na internet.”

Por isso é tão importante que os pais estejam atentos ao que os filhos fazem na internet. Em seu blog, o escritor Renato Cardoso nos lembra que hoje em dia é fácil demais para uma criança ou jovem acessar a internet. “Fico pasmo às vezes ao ver como alguns pais deixam os seus filhos totalmente livres com telefones, iPods, computadores, etc., sem supervisão.”

De acordo com ele, alguns pais chegam a ter medo da reação dos filhos se forem supervisionados, ou mesmo se o uso de internet for limitado.

“Nós somos responsáveis por proteger os nossos filhos do mal deste mundo. Não podemos fazer isso 100% do tempo, pois é impossível. Mas o possível temos que fazer”, afirma Renato.

Como ele ensina, ser pai não é um concurso de popularidade, é saber proteger o filho das teias do diabo. Por isso, recomenda: saiba sempre o que o seu filho faz na internet.

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Colaborador

Por Andre Batista / Imagens: Thinkstock e Reprodução Facebook