Hamas volta a realizar ataques terroristas contra Israel
Israelenses responderam nesta madrugada
O grupo terrorista Hamas voltou a realizar ataques contra Israel nesta terça-feira (15), após um cessar-fogo que durava desde o dia 20 de maio. Desta vez, os atacantes utilizaram balões para causar mais de 20 incêndios no sul israelense.
A tática de utilizar balões e pipas com combustíveis anexados tem sido muito utilizada nos últimos anos e já causou centenas de incêndios em Israel, queimando milhares de hectares de florestas e fazendas.
Em resposta, Israel abriu fogo durante cerca de dez minutos na madrugada de terça para quarta-feira (16). De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), seus aviões de combate atingiram complexos militares operados pelo Hamas em Khan Younis e na Cidade de Gaza.
Não houve vítimas em qualquer dos ataques e o cessar-fogo foi reestabelecido nesta manhã.
Pelo Twitter, porém, o Hamas anunciou que os palestinos continuarão a perseguir sua “brava resistência e defender seus direitos e locais sagrados” em Jerusalém.
Por que os ataques ocorreram
Os ataques tiveram início após muitos palestinos se sentirem ofendidos com a Marcha da Bandeira do Dia de Jerusalém, ocorrida também no dia 15.
A Marcha acontece todos os anos em celebração a uma vitória israelense na guerra de 1967. Para os palestinos, esse evento é uma provocação.
Em 2021, a Marcha estava marcada para 10 de maio, mas foi interrompida quando o Hamas disparou foguetes contra Israel. Em seguida houve o conflito de 11 dias com centenas de mortes e feridos.
O evento foi remarcado para a semana passada, mas a polícia impediu a realização por achar que a rota não era segura.
Finalmente ocorrida nesta terça-feira, a Marcha levou milhares de israelenses às ruas com bandeiras de seu país, entoando cantos nacionalistas. Alguns jovens mais exaltados chegaram a entoar músicas racistas contra os palestinos, o que gerou a revolta em integrantes do grupo Hamas.
Vale ressaltar que Israel repudia qualquer ato preconceituoso ou racista contra os palestinos. Em pronunciamento, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, criticou os manifestantes que agiram dessa maneira:
“O fato de haver extremistas para quem a bandeira israelense representa ódio e racismo é abominável e intolerável. É incompreensível como alguém pode segurar uma bandeira israelense e gritar ‘Morte aos árabes’ ao mesmo tempo”.
Para entender o longo conflito histórico que envolve as terras israelenses clique aqui.