Na última segunda-feira (11), foi inaugurada, em São Paulo, a Casa da Mulher Brasileira. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, foi quem inaugurou o primeiro espaço em São Paulo.

Também estiveram presentes o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o deputado federal e 1° vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos), a deputada federal Maria Rosas (Republicanos) e a deputada estadual Edna Macedo (Republicanos).

Localizada no bairro do Cambuci, no centro de São Paulo, a Casa – que foi preparada para acolher mulheres vítimas de violência – conta com unidades do Ministério Público Estadual, da Delegacia de Defesa da Mulher, do Tribunal de Justiça estadual, da Defensoria Pública, além de atendimento psicológico, um abrigo para acolhimento provisório e atendimento 24 horas.

Durante o evento, Damares pontuou que apesar de o Brasil possuir as melhores leis de proteção, ainda não tem sido o suficiente. “A violência contra a mulher precisa ser enfrentada nessa nação. Temos uma rede de proteção, a terceira melhor lei de proteção à mulher, mas somos o quinto país que mais mata mulheres. {…} Nós queremos ‘zero’ de feminicídio e de violência contra as mulheres”, reiterou a ministra, durante a inauguração.

O Ministério da Saúde aponta que, no Brasil, a cada quatro minutos, uma mulher é agredida. Apenas em 2018, foram registrados mais de 145 mil casos de violência e cada um inclui mais de um tipo de agressão.

Damares ainda enfatizou que apenas com a união será possível combater a violência contra a mulher. “Nós vamos conseguir fazer o enfrentamento à violência contra a mulher com a união de forças: o poder público, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada”, disse a ministra.

Projeto Raabe

Voluntárias do projeto Raabe, que também atuam no auxílio de mulheres vítimas de violência, prestigiaram a inauguração do espaço.

O projeto Raabe, mantido pela Universal, é formado por mulheres que dedicam seu tempo a ajudar àquelas que sofrem ou já sofreram com a violência, seja física, sexual e/ou psicológica.

Com encontros, curso para autoconhecimento – este, que já atendeu mais de 27 mil mulheres-, apoio espiritual, jurídico e psicológico, o projeto Raabe possui um time de voluntárias composto por advogadas, psicólogas e assistentes sociais.

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