Assembleia de Deus de Alagoas sofre ataque

Unigrejas emitiu nota se solidarizando com a igreja. Veja

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Uma Assembleia de Deus da cidade de Maragogi, Alagoas, foi invadida e depredada na madrugada da última segunda-feira (14).

O caso:

  • Um pastor da denominação, Ednilson Barbosa, divulgou as imagens.
  • Os vândalos não levaram nada, teriam entrado pela parte de cima da igreja com a ajuda de uma escada, acessaram a parte administrativa e destruíram porta de vidro da secretaria e bagunçaram todo o espaço.
  • A um site local o pastor contou que a paróquia de Santo Antônio, igreja matriz de Maragogi, também foi alvo de ataques.
  • “Isso é alguma mensagem que estão querendo passar. Realmente, a perseguição tem chegado. Estamos agindo para descobrir quem foram os responsáveis que fizeram isso. Eles estão a serviço de alguém, com um propósito, e isso é uma mensagem que estão trazendo. Mas a verdade é que isso se chama perseguição”, disse.

Casos recorrentes: 

Infelizmente, casos semelhantes são comuns. Da mesma forma, no Rio Grande do Norte, dias antes do 1º turno das eleições, um templo da Universal amanheceu com fezes nas portas.

Além disso, a igreja evangélica “Verbo da Vida” da cidade de Petrolina, em Pernambuco, teve seu culto dominical interrompido por uma baderneira que proferiu ofensas e agrediu diáconos.

Solidariedade:

Assim, o Bispo Eduardo Bravo, presidente da Unigrejas, mostrou sua indignação com o ato e apoio aos colegas por meio de nota no site oficial. Veja na íntegra:

“Muito nos entristece o fato de estarmos novamente nos manifestando acerca de ataques contra templos cristãos no Brasil. Episódios semelhantes têm se repetido durante todo este ano de 2022, em que igrejas são atacadas, o sagrado desrespeitado, e a liberdade de religião e crença violada.

Nesta oportunidade, a Paróquia Santo Antônio e a Igreja Assembleia de Deus, ambas no município de Maragogi, no estado de Alagoas, foram os alvos dos ataques anti-cristãos. Temos alertado, continuamente, que o art. 208, do Código Penal, tipifica o crime contra o sentimento religioso nos seguintes termos: “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, com pena prevista de detenção de um mês a um ano.

A UNIGREJAS, assim, reforça seu pedido às autoridades para que investiguem e punam os responsáveis pelo crime noticiado. Deixamos, por fim, nossa profunda solidariedade e apoio aos membros da Assembleia de Deus de Maragogi e aos fiéis da Paróquia Santo Antônio.”

 

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Foto: Reprodução